Por que a agilidade não tem funcionado em algumas empresas

agile

Conheço algumas pessoas (Agilistas) com o mesmo propósito que o meu, TRANSFORMAR! Durante algumas conversas e momentos de trocas chamou a minha atenção algumas dificuldades experienciadas por nós.

A Agilidade ainda é muito embrionária em algumas empresas e isso se deve a alguns fatores que são:

  • Organizações com perfil muito hierarquizado (múltiplas chefias / comando e controle / projetos com datas fechadas);
  • As empresas focam nas ferramentas, quando o que é essencial é o foco nas pessoas e envolvimento delas para essa transformação acontecer;
  • Silos de conhecimento;

 

page1image47018384

 

  • Medo da mudança e do desconhecido/novo;
  • Desconfiança (é necessário explicar todos os porquês possíveis e imaginários);
  • As pessoas ainda não sabem lidar com a tal autonomia (o que nos remete novamente ao motivo listado no primeiro item desta lista).

 

Perante o cenário apresentado acima, é possível perceber que estes fatores causam a desmotivação dos Agilistas.

Entendo que todo Agilista é movido à mudança, a facilidade de nos adaptarmos ao novo, querermos ser os agentes de mudança que provoca a (r)evolução organizacional.

Somos pessoas inquietas e curiosas, entretanto, deparamo-nos diariamente com barreiras (para não dizer muros de concreto) e muita resistência. Lidamos diariamente com um midset fixo predominante, o que dificulta o desenvolvimento do nosso trabalho no dia a dia.

Em países onde a Agilidade é mais evoluída, observamos cenários diferentes, tudo acontece à velocidade da luz e isso nos faz pensar que muitos não conseguem adaptar-se aos choques culturais. Dito isso, temos três opções que podemos seguir:

  1. Trabalhar para países onde o modelo ágil é mais desenvolvido;
  2. Aceitar o modus operandi;
  3. Encarar o desafio e encorajar o espírito de mudança que corre nas nossas veias para seguir em frente e agarrar as oportunidades que temos em mãos.

 

Eu escolho a opção três, pois temos inúmeras possibilidades de crescimento, de fazermos a diferença e deixar a nossa marca. Para isso se concretizar, precisamos de nos unir em prol do mesmo objetivo. Refiro-me a todos nós, Agilistas ou promotores ou até mesmo você que estás agora a ler este artigo. Temos que mudar a nossa forma de ver e implementar a “Agilidade”.

Eu ainda não sei a resposta, mas entendo que exista um caminho com muitas aventuras que podemos percorrer juntos.

Fique atento, no próximo artigo abordaremos como podemos transformar o mindset das empresas e das pessoas.

 

Raquel Bartz Alves

Agile Coach – Digital Transformation at Worten. Pós graduada em Governança de IT. Bacharel em Administração de Empresas e Análise de Sistemas de Computação.

Desenvolvimento e Gestão de Requisitos
CURSO DE GESTÃO DE REQUISITOS

Curtiu? Compartilhe

Cadastre-se para receber novidades!